Siderópolis define estratégias para combater déficit habitacional

           A falta de moradia é o maior problema social no país, e a realidade não é diferente em Siderópolis. Preocupado com os números, a prefeitura de Siderópolis, através da Secretaria de Desenvolvimento e Habitação, começou a definir estratégias para combater o déficit habitacional no município.

            Durante a terceira audiência pública sobre o Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), realizada recentemente, foram definidos os primeiros procedimentos para buscar a diminuição do problema da habitação popular. Atualmente o município possui um déficit quantitativo de 678 novas construções, sendo que estão incluídas nessa classe as pessoas que residem de aluguel, imóveis cedidos e da Cohab.

O problema maior é para 225 famílias que não possuem residência em condições de habitar. Durante a audiência foi apresentado pela Caixa Econômica Federal formas de buscar financiamentos junto ao Governo Federal. “Às vezes as pessoas esperam somente pelo poder público para conseguir uma moradia e a carga de serviços é muito grande. Por isso a importância das pessoas conhecerem outras possibilidades, com dinheiro subsidiado pelo Governo para a construção de casas, por exemplo”, afirma a Secretária Magna Stopazzolli.

O Plano Local de Habitação de Interesse Social indicou as necessidades habitacionais do município, e o que deve ser feito para resolver o problema, principalmente, da habitação popular. Nas necessidades, a prioridade será para as famílias com renda mensal de até três salários mínimos. O foco de atuação do poder público será realizado através da busca de recursos nas esferas governamentais e também na divulgação dos programas habitacionais existentes, principalmente, da ordem de financiamento.

            Todos os municípios têm até 2011 para realizar esse Plano Habitacional, que é obrigatório para receber do Ministério das Cidades investimentos no setor. Siderópolis está entre as 100 cidades catarinenses que neste momento estão preocupadas com a questão habitacional e saem na frente por já terem concluído o Plano onde estão metas de médio e longo prazo para sanar o déficit habitacional.

Fotos: arquivo